Pai nosso que estais no céu, obrigado por não me fazer de cimento, por não ter a dureza de uma rocha, por não ficar estático como um poste em uma rua pouco movimentada. Não é fácil admitir minha fragilidade. Ter a certeza de que a carne é facilmente destruída traz medo, mas mesmo assim isso não faz com que eu sinta inveja das paredes.
Destes a mim e aos meus semelhantes o poder de sentir, o mais belo de todos. Com ele compreendo a dor de uma exclusão, o lindo aprendizado da derrota, e o gosto amargo de algumas vitorias. Tenho certeza da sua existência, quando a sensibilidade não cabe só a minha personalidade, eu posso sentir pelos outros, chorar a dor alheia e vibrar com a vitoria do próximo. Posso distinguir olhos cheios de lagrimas.
Ilumine a todos que assim como eu compreende sua pequenez nos caminhos da vida, e que a batalha que enfrentamos, o verdadeiro leão que temos que matar esta dentro de nós mesmos. Amém.
vc me mata de orgulho!
ResponderExcluirAmém. rs
ResponderExcluirSimplesmente... Simples e encantador! Amém!
ResponderExcluirAchei!! Não me conformava por ter perdido seu link, antes mesmo de linká-lo no meu blog. E mexendo nuns comentários remotos, encontro o que eu precisava ler hoje.
ResponderExcluirBeijo.
Caraaaaaa... juro que se te conhecesse eu te pediria em casamento :)
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