Não quero que isso venha a parecer algo de algum positivista convicto, pois posso até ser positivista, mais com certeza sem certeza nenhuma. E também por que, esses dados de fato podem não parecer muito esperançosos.
Mais vibre, e pule de alegria, por que no ritmo que você leva a sua vida, você ainda terá mais 20 anos para acabar com você e com a Terra. Que bom né? Depois disso provavelmente não haverá mais ar para respirar, e muito menos água potável, mais quem disse que você tem a ver com isso?
Muitos ainda incentivam o crescimento desenfreado, e o desenvolvimento sem levar em consideração os impactos ambientais que essa sede de crescer trás, e pior, muitos ainda querem acelerar esse processo, e ainda são aplaudidos. Acho que o nosso suicídio deve estar demorando demais. Enquanto os que defendem a economia sustentavel, a verdadeira educação, o respeito ao meio ambiente e que não querem que a humanidade se autodestrua estão jogados as margens da política. E sabe o que mais me intriga? É que eu não sei quem tem culpa de tudo isso, se são os incentivadores desse sistema destrutivo, se são os que ainda acreditam nessas idéias, ou se sou eu que escrevo e critico isso, mas estou inserido nesse estilo de vida. Afinal, é pior não saber o que acontece, ou saber e não fazer nada?
Nós perdemos muito tempo nos questionando sobre vidas passadas ou vidas que ainda virão, mais não nos questionamos sobre os atos desta "encarnação". O que é bem estranho, pois são estes atos que com certeza refletirão nas vidas seguintes, e já esta na hora de medir essas atitudes por que do jeito que as coisas andam não haverá tempo, nem para netos, bisnetos e muito menos para outro Lucas. Pois é, talvez eu seja a ultima geração de mim mesmo.
terça-feira, 24 de agosto de 2010
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Um raio de sol
Dela ele só queria a felicidade, não aceitaria menos, e muito menos admitiria mais. Dava pra sentir o cheiro dela com incrivel perfeição, era possivel praticamente toca-la, em uma sensação louca e em um ataque repentino ele prometeu apartir de então nunca mais ignorar elas, e amar aquela que estava para chegar, e as que provavelmente sucederiam ela com a intensidade devida.
Começou a olhar no relogio, e era angustiante a lerdeza daqueles ponteiros. Ele estava sem fome, mais para passar o tempo foi preparar um lanche, com a cabeça fora dali até esqueceu da promessa de reduzir com a carne e colocou duas fatias grandes de presunto. Ficou meia hora sentado na mesa de jantar, e quando voltou para si após uma longa viagem que ele nem lembrava mais para onde tinha sido, se deu conta de que não havia dado uma unica mordida no seu sanduiche. Bom, pelo menos continuou fiel ao seu plano vegetariano.
Em cada lugar que encostava ele começava a se perguntar. Por que havia desprezado tantas, antes desta que viria? E não foi por falta de beleza, ou de promessas muito convidativas. O culpado por perder todas as anteriores era exclusivamente ele.
Agora, aqueles ponteiros vagorosos estavam dando voltas rapido demais, o que fez ele se questionar sobre como é louca essa concepção de tempo. E isso foi bom, ele momentaneamente se esqueceu daquela que veio tomando suas ultimas horas, foi ate a cozinha, abriu seu sanduiche tirou as fatias de presunto. Comeu. E enquanto comia ficou vendo TV, era alguma coisa que falava sobre botos na Amazonia, provavelmente globo reporter (hahaha).
Ja passava da hora de dormir, e mesmo sem sono ele foi se deitar. Rolou alguns minutos na cama e viu que seria impossivel cair no sono naquele momento. Ainda de olhos fechados voltou a pensar nela, e reafirmou que com ela seria diferente, ele faria ela se sentir especial, assim como ela faria com ele. Ele iria aproveitar cada segundo, cada risada para que quando acabasse não restasse nenhum tipo de arrependimento.
As horas se sucederam muito rapido, e quando ele menos esperou viu um vestigio dela. Um raio de sol entrando no seu quarto. Ele levantou. Sorriu. Abriu a janela, e o convidando para sair da cama lá estava ela.
Uma linda manhã de sabado.
Começou a olhar no relogio, e era angustiante a lerdeza daqueles ponteiros. Ele estava sem fome, mais para passar o tempo foi preparar um lanche, com a cabeça fora dali até esqueceu da promessa de reduzir com a carne e colocou duas fatias grandes de presunto. Ficou meia hora sentado na mesa de jantar, e quando voltou para si após uma longa viagem que ele nem lembrava mais para onde tinha sido, se deu conta de que não havia dado uma unica mordida no seu sanduiche. Bom, pelo menos continuou fiel ao seu plano vegetariano.
Em cada lugar que encostava ele começava a se perguntar. Por que havia desprezado tantas, antes desta que viria? E não foi por falta de beleza, ou de promessas muito convidativas. O culpado por perder todas as anteriores era exclusivamente ele.
Agora, aqueles ponteiros vagorosos estavam dando voltas rapido demais, o que fez ele se questionar sobre como é louca essa concepção de tempo. E isso foi bom, ele momentaneamente se esqueceu daquela que veio tomando suas ultimas horas, foi ate a cozinha, abriu seu sanduiche tirou as fatias de presunto. Comeu. E enquanto comia ficou vendo TV, era alguma coisa que falava sobre botos na Amazonia, provavelmente globo reporter (hahaha).
Ja passava da hora de dormir, e mesmo sem sono ele foi se deitar. Rolou alguns minutos na cama e viu que seria impossivel cair no sono naquele momento. Ainda de olhos fechados voltou a pensar nela, e reafirmou que com ela seria diferente, ele faria ela se sentir especial, assim como ela faria com ele. Ele iria aproveitar cada segundo, cada risada para que quando acabasse não restasse nenhum tipo de arrependimento.
As horas se sucederam muito rapido, e quando ele menos esperou viu um vestigio dela. Um raio de sol entrando no seu quarto. Ele levantou. Sorriu. Abriu a janela, e o convidando para sair da cama lá estava ela.
Uma linda manhã de sabado.
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Em cada cabeça, um novo mundo!
Falar que existe apenas um mundo é viagem, alias uma louca viagem e uma pretensão sem tamanho. Como afirmar uma coisa dessas, se a cada despertar nascemos para uma vida nova e construímos um novo mundo.
Por exemplo, aquele dia que o mundo é o mais desajeitado. Parece que tudo está confuso e que nos da uma sensação tão estranha quanto esse mundo, de que as coisas por mais que ninguém tenha mexido estão grosseiramente fora do lugar.
O dia do mundo feito pra você. Que tudo esta acontecendo magicamente em prol de algo, o mundo que parece que qualquer coisa que acontece ou que nos dizem irá refletir de forma decisiva no futuro.
Mais os mundos mais distantes e perceptíveis é o do “Tudo Errado e do Tudo Certo”. E é deles a inspiração e o argumento para comprovar como cada dia é uma vida diferente, em um mundo totalmente novo.
O tudo certo começa mais ou menos assim. Abre-se o olho, um belo sonho já vai estar na sua cabeça e você irá remontar ele o resto do dia. Você levanta, da uma cambaleada chuta o pé da cama, mais esta tudo bem apenas mais um motivo para dar risada, se olha no espelho e contempla sua beleza, vai ao vazo sanitário e se alivia numa sensação indescritível, toma um belo banho, um belo café da manhã com pão com manteiga, e no ônibus estará um lugar perfeito esperando por você. No trabalho alguém vai te elogiar, e ao chegar em casa cansado de fazer tudo aquilo que te deixa mais feliz, vai deitar na sua cama que já esta aparentemente desenhada para você e dorme sorrindo na espera por um outro dia lindo como este. Porém, no dia seguinte. Abre-se o olho, um sonho chato enche a sua cabeça e o pior de tudo é que ele vai ficar enchendo sua paciência o resto do dia. Você levanta da uma cambaleada chuta o pé da cama, e que bosta, você vai acorda todos do bairro soltando um bom e velho “Puta que o pariu”, se olha no espelho e outra bosta, vai ao vazo sanitário e devido a particularidades masculinas terá que dar 2 passos para trás e sujar toda a borda daquela porra, é obrigado a tomar banho, toma um café de merda por que só tem manteiga, e aquele lixo de ônibus vem lotado. No trabalho alguém vai te perturbar com puxões de saco, e ao chegar em casa cansado de fazer aquela mesma rotina todo dia, vai deitar na sua cama que já esta um pouco dura e incomoda suas costas, e então vai dormir com cara de poucos amigos esperando nunca mais ter que acordar.
Se analisarmos, o lugar onde montamos nosso mundo é o mesmo, mais o verdadeiro mundo está na nossa cabeça. Montando diariamente infinitas possibilidades, e nos dando um leque de opções para agir diferente em situações idênticas, por isso, somos seres extremamente mutáveis. Na nossa cabeça podemos ir muito mais alem de pés no chão, de contos de fada, de Vênus, Marte, e de tudo que nos fazem acreditar que somos possíveis. Cabe a nós decidir com qual visão e humor encararemos as diversas situações do dia-a-dia, pois na verdade é tudo uma simples e bonita questão de ponto de vista.
Por exemplo, aquele dia que o mundo é o mais desajeitado. Parece que tudo está confuso e que nos da uma sensação tão estranha quanto esse mundo, de que as coisas por mais que ninguém tenha mexido estão grosseiramente fora do lugar.
O dia do mundo feito pra você. Que tudo esta acontecendo magicamente em prol de algo, o mundo que parece que qualquer coisa que acontece ou que nos dizem irá refletir de forma decisiva no futuro.
Mais os mundos mais distantes e perceptíveis é o do “Tudo Errado e do Tudo Certo”. E é deles a inspiração e o argumento para comprovar como cada dia é uma vida diferente, em um mundo totalmente novo.
O tudo certo começa mais ou menos assim. Abre-se o olho, um belo sonho já vai estar na sua cabeça e você irá remontar ele o resto do dia. Você levanta, da uma cambaleada chuta o pé da cama, mais esta tudo bem apenas mais um motivo para dar risada, se olha no espelho e contempla sua beleza, vai ao vazo sanitário e se alivia numa sensação indescritível, toma um belo banho, um belo café da manhã com pão com manteiga, e no ônibus estará um lugar perfeito esperando por você. No trabalho alguém vai te elogiar, e ao chegar em casa cansado de fazer tudo aquilo que te deixa mais feliz, vai deitar na sua cama que já esta aparentemente desenhada para você e dorme sorrindo na espera por um outro dia lindo como este. Porém, no dia seguinte. Abre-se o olho, um sonho chato enche a sua cabeça e o pior de tudo é que ele vai ficar enchendo sua paciência o resto do dia. Você levanta da uma cambaleada chuta o pé da cama, e que bosta, você vai acorda todos do bairro soltando um bom e velho “Puta que o pariu”, se olha no espelho e outra bosta, vai ao vazo sanitário e devido a particularidades masculinas terá que dar 2 passos para trás e sujar toda a borda daquela porra, é obrigado a tomar banho, toma um café de merda por que só tem manteiga, e aquele lixo de ônibus vem lotado. No trabalho alguém vai te perturbar com puxões de saco, e ao chegar em casa cansado de fazer aquela mesma rotina todo dia, vai deitar na sua cama que já esta um pouco dura e incomoda suas costas, e então vai dormir com cara de poucos amigos esperando nunca mais ter que acordar.
Se analisarmos, o lugar onde montamos nosso mundo é o mesmo, mais o verdadeiro mundo está na nossa cabeça. Montando diariamente infinitas possibilidades, e nos dando um leque de opções para agir diferente em situações idênticas, por isso, somos seres extremamente mutáveis. Na nossa cabeça podemos ir muito mais alem de pés no chão, de contos de fada, de Vênus, Marte, e de tudo que nos fazem acreditar que somos possíveis. Cabe a nós decidir com qual visão e humor encararemos as diversas situações do dia-a-dia, pois na verdade é tudo uma simples e bonita questão de ponto de vista.
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Não seja um chato
Em que ponto da vida, deixamos a irresponsabilidade de lado. E não que isso seja alguma coisa boa, pois a responsabilidade pode ser um grande defeito em certos momentos de nossas vidas. Parece que a vida tem uma trajetória pré moldada que diz que seremos crianças felizes, adultos ambiciosos e velhos saudosistas dos tempos de moleque.
E eu acho que quando somos idosos olhamos para a infância com tanta saudade, pois era lá naquela época que realmente se sonhava, que o sonho era independente de ganância, de ego, ou de sono. Lá naquela época agente sabia que nosso sonho nada mais era que nosso destino.
Dizem, por ai que tem uma hora que você começa a responder pelo seus atos, mais fato é que você sempre respondeu e sempre respondera, do momento que agente nasce tudo feito a partir dali estará fincado nas nossas historias. Olhe para suas cicatrizes e lembre quando foram feitas. Sinta sua dorzinha no tornozelo e lembre que isso começou quando você caiu do pé de abacate aos doze anos. E o seu apelido?? Ele provavelmente foi dado na sexta ou sétima serie pelos amigos que você jurava que eram para sempre. Alias por que não foram pra sempre? Seus atos na sua infância se refletem até hoje.
Quando viramos adultos o que muda? Não acredito que passamos a ser limitados, mais não há duvidas que nos mesmos nos impomos limites. Creio que há uma hora que você tem que colocar seus sonhos de criança em pratica, talvez role algum sacrifício aqui ou ali, mais fazer alguma coisa que você não gosta só para se desenhar um adulto bem sucedido perante a sociedade, porém infeliz para si próprio é uma grande babaquice e incoerência. Quando viramos adultos viramos medrosos.
Por isso alimente sua criança interior, vibre com sua irresponsabilidade, para de ser pragmático e exato como uma conta de matemática. Sejamos um pouco mais imaturos. Cada dia da sua vida é uma pagina de um livro, do seu livro. Não deixe que ao ler ele, venha aquela sensação triste de que o começo era bom, entusiasmado e promissor, mais depois ficou sem sal e chato de se ler.
E eu acho que quando somos idosos olhamos para a infância com tanta saudade, pois era lá naquela época que realmente se sonhava, que o sonho era independente de ganância, de ego, ou de sono. Lá naquela época agente sabia que nosso sonho nada mais era que nosso destino.
Dizem, por ai que tem uma hora que você começa a responder pelo seus atos, mais fato é que você sempre respondeu e sempre respondera, do momento que agente nasce tudo feito a partir dali estará fincado nas nossas historias. Olhe para suas cicatrizes e lembre quando foram feitas. Sinta sua dorzinha no tornozelo e lembre que isso começou quando você caiu do pé de abacate aos doze anos. E o seu apelido?? Ele provavelmente foi dado na sexta ou sétima serie pelos amigos que você jurava que eram para sempre. Alias por que não foram pra sempre? Seus atos na sua infância se refletem até hoje.
Quando viramos adultos o que muda? Não acredito que passamos a ser limitados, mais não há duvidas que nos mesmos nos impomos limites. Creio que há uma hora que você tem que colocar seus sonhos de criança em pratica, talvez role algum sacrifício aqui ou ali, mais fazer alguma coisa que você não gosta só para se desenhar um adulto bem sucedido perante a sociedade, porém infeliz para si próprio é uma grande babaquice e incoerência. Quando viramos adultos viramos medrosos.
Por isso alimente sua criança interior, vibre com sua irresponsabilidade, para de ser pragmático e exato como uma conta de matemática. Sejamos um pouco mais imaturos. Cada dia da sua vida é uma pagina de um livro, do seu livro. Não deixe que ao ler ele, venha aquela sensação triste de que o começo era bom, entusiasmado e promissor, mais depois ficou sem sal e chato de se ler.
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