Em que ponto da vida, deixamos a irresponsabilidade de lado. E não que isso seja alguma coisa boa, pois a responsabilidade pode ser um grande defeito em certos momentos de nossas vidas. Parece que a vida tem uma trajetória pré moldada que diz que seremos crianças felizes, adultos ambiciosos e velhos saudosistas dos tempos de moleque.
E eu acho que quando somos idosos olhamos para a infância com tanta saudade, pois era lá naquela época que realmente se sonhava, que o sonho era independente de ganância, de ego, ou de sono. Lá naquela época agente sabia que nosso sonho nada mais era que nosso destino.
Dizem, por ai que tem uma hora que você começa a responder pelo seus atos, mais fato é que você sempre respondeu e sempre respondera, do momento que agente nasce tudo feito a partir dali estará fincado nas nossas historias. Olhe para suas cicatrizes e lembre quando foram feitas. Sinta sua dorzinha no tornozelo e lembre que isso começou quando você caiu do pé de abacate aos doze anos. E o seu apelido?? Ele provavelmente foi dado na sexta ou sétima serie pelos amigos que você jurava que eram para sempre. Alias por que não foram pra sempre? Seus atos na sua infância se refletem até hoje.
Quando viramos adultos o que muda? Não acredito que passamos a ser limitados, mais não há duvidas que nos mesmos nos impomos limites. Creio que há uma hora que você tem que colocar seus sonhos de criança em pratica, talvez role algum sacrifício aqui ou ali, mais fazer alguma coisa que você não gosta só para se desenhar um adulto bem sucedido perante a sociedade, porém infeliz para si próprio é uma grande babaquice e incoerência. Quando viramos adultos viramos medrosos.
Por isso alimente sua criança interior, vibre com sua irresponsabilidade, para de ser pragmático e exato como uma conta de matemática. Sejamos um pouco mais imaturos. Cada dia da sua vida é uma pagina de um livro, do seu livro. Não deixe que ao ler ele, venha aquela sensação triste de que o começo era bom, entusiasmado e promissor, mais depois ficou sem sal e chato de se ler.
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