sábado, 25 de dezembro de 2010

Quando um vai o outro vem!

Passou como tudo passa. Ou acabou como tudo acaba.
Só se sabe que foi rápido, os anos vão passando e parece que vão correndo cadê vez mais de pressa e é claro que isso é somente uma impressão, talvez seja o medo de envelhecer ou de endurecer.
Assim como teve nos anos anteriores, terá uma retrospectiva da Globo e todos vão fazer as mesmas indagações que fizeram nos mesmos anos anteriores, falando que não é possível que aquilo tenha acontecido esse ano. Sensação tipo deja vu, parece que você já viu aquela cena. Bom, e realmente viu.
Engraçada a capacidade que temos, de acreditar que basta comer lentilhas, pular ondas, fazer pedidos, promessas e do dia pra noite tudo irá mudar, como a tal pessoa tinha jurado que aconteceria um ano atrás, talvez na mesma praia. Deliciosa capacidade de nos auto enganar.
A mudança acontece nos 365 dias do ano, guarde o ultimo dia dele para festejar e ter a consciência limpa de que fez tudo em prol do que achava mais certo, e espero que não tenha que dizer “ano passado eu disse que iria e não fiz, mais agora eu juro que vou”, isso vai se tornar rotina de réveillon.
Nos decepcionaremos, teremos orgulho, muitos chorarão de rir, e outros de tristeza, tomaremos um porre (Talvez ate no próprio dia da virada) e no dia seguinte iremos jurar que nunca mais iremos colocar uma gota de álcool na boca, e todo mundo sabe que essa promessa só vai durar até o próximo sábado. Nada vai mudar tanto em um dia.
O Bom, é que se acredita tanto na magia desse dia que de fato ele incentiva mudanças, fortalece para novas empreitadas que estão por vir. Mais o ruim e a total babaquice é esperar o final do ano para mudar tudo aquilo que nos incomodou o ano inteiro. Faça de todas as noites um réveillon, por que ai vivera o réveillon como se fosse apenas mais uma noite.
Um ótimo 2011, um excelente amanhã!

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Jardim de infância

Bom era o medo de beijar na boca, as cartinhas, os gols oferecidos nas aulas de educação física, quando ficar de mãos dadas e dividir o lanche eram grandes demonstrações de amor. A época da irresponsabilidade, de dar nome aquele friozinho na barriga, de ver que os gols na educação física nem tem tanta graça assim se não poder oferecê-los a ela, que ta jogando amarelinha mais não tira os olhos de você.
Depois trocávamos de colégio, e era verdade quando sua mãe dizia que sua vida não iria acabar, afinal, sempre tinha uma moreninha na terceira ou quarta fila que te fazia dar novos nomes aquele friozinho na barriga.
Assim como nós naquela época o amor é moleque, sobrecarregar ele com a idéia da eternidade é covardia. Amor não se mede por régua, peso e muito menos tempo.