quinta-feira, 23 de maio de 2013

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Prometi estar por aqui para sempre, mas hoje o “para sempre” ficou tão subjetivo ou incompreendido, talvez pelo termo ter se tornado tão efêmero eu já tenha vivido uma porção de “para sempre” ou na verdade nossa vida que é muita efêmera para entendê-lo. Talvez devesse mudar o meu “para sempre” para “bastante tempo” se é que os termos se equivalem, afinal, o que é, ou quanto dura bastante tempo?
Mas fato é que há alguns meses minhas ideias não ganham corpo e algum titulo por aqui, e não foi por falta de ideias ou de tempo ocioso, na verdade eu nem sei por que tenho faltado por aqui, ou melhor, faltado comigo por não estar aqui. A sensação de escrever, de organizar aquela bagunça toda que esta na cabeça, pontua-las e as colocar em parágrafos, me faz entender os peões de obra, quando suspiram ao tirar um saco de cimento das costas.
Não sei se posso considerar uma volta, na verdade foi só uma virada de página, uma virgula, uns meses, um tempo. Há continuidade. Assim como nos livros ou nos filmes, os agradecimentos finais apenas sugerem um fim. Apenas sugerem.