terça-feira, 13 de agosto de 2013

600 dias com ela

Não que todos esses dias ou esses poucos dias sejam necessários para construir alguma coisa, afinal isso não é pelos dias que se foram e muito menos pelos dias que virão. Claro que tenho ótimas lembranças, como o passeio no parque no dia 2, ou como a viagem do dia 365, e que tenho sonhos e planos pro dia 815 e pro 2637, mas não é só por isso.
Poderia dizer que é pelo sorriso, pelo beijo, pela cumplicidade, pelo orgulho, poderia até dizer que é pelo jeito as vezes difícil de ser, pois eu não mudaria um milímetro da mulher que você é. Poderia falar que é pelo bom humor que me causa, pela tranquilidade, pela paciência que tem, mas também não é só isso. Pelo menos não dessa vez.
O mais engraçado é que ao longo desse tempo eu não tive que aprender a ama-la, eu simplesmente te amei. Te amo. Com uma facilidade incrível, aquilo tudo que ninguém consegue explicar que é alvo de milhares de estudos, incompreensões e lagrimas, é tão simples pra mim, eu te olho e sei. O amor é você e tudo o que esta em você.
É estranho querer tanto a felicidade de alguém, querer fazer sorrir, alias, espero que esteja lendo isso e sorrindo e se não estiver ainda, sorria agora. Esse texto é simplesmente pra te fazer sorrir. Ao seu lado fui me construindo um homem melhor, com erros e acertos, com dramas e razões, mas melhor, por mim e pelos que amo. Você me trouxe paz pra poder ser o que eu sou, me ensinou a exercitar minhas virtudes e ter paciência com minha própria estupides. Isso é um brinde a você.
Eu sei que você não vai se lembrar, como ninguém se lembraria. Sabendo que essas datas não são conquistas, porém, são para comemorar a minha maior conquista que é te ter ao meu lado, hoje faz 600 dias que nossa historia começou.

A mulher da minha vida


quinta-feira, 23 de maio de 2013

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Prometi estar por aqui para sempre, mas hoje o “para sempre” ficou tão subjetivo ou incompreendido, talvez pelo termo ter se tornado tão efêmero eu já tenha vivido uma porção de “para sempre” ou na verdade nossa vida que é muita efêmera para entendê-lo. Talvez devesse mudar o meu “para sempre” para “bastante tempo” se é que os termos se equivalem, afinal, o que é, ou quanto dura bastante tempo?
Mas fato é que há alguns meses minhas ideias não ganham corpo e algum titulo por aqui, e não foi por falta de ideias ou de tempo ocioso, na verdade eu nem sei por que tenho faltado por aqui, ou melhor, faltado comigo por não estar aqui. A sensação de escrever, de organizar aquela bagunça toda que esta na cabeça, pontua-las e as colocar em parágrafos, me faz entender os peões de obra, quando suspiram ao tirar um saco de cimento das costas.
Não sei se posso considerar uma volta, na verdade foi só uma virada de página, uma virgula, uns meses, um tempo. Há continuidade. Assim como nos livros ou nos filmes, os agradecimentos finais apenas sugerem um fim. Apenas sugerem.